Homem-Aranha não consegue impedir o assassinato de sua namorada, Gwen Stacy. |
Rorschach encara sua morte como uma virtude diante da possibilidade de se corromper |
O câncer e a angústia de Constantine |
Nossa contemporaneidade possui seus próprios mitos. As HQs são um exemplo. Desde os primórdios, tem se mostrado como um ótimo veículo para expressar reflexões, dúvidas, contestações e mais uma série de sentimentos mestrado pelo artista, que, assim como a música e a poesia, imprime os afetos do homem sobre sua existência. Personagens de quadrinhos também se angustiam com a morte. Abaixo, algumas situações nos comics:
Thanos ao lado de sua amada, a Morte |
A postura lúcida do Capitão Mar-vell: de aceitar sua própria finitude. |
Superman já teve sua vida interrompida nas mãos do, até então desconhecido, Apocalipse.
Jason Todd, o segundo
Robin, assassinado pelo Coringa.
A morte de Robin foi anunciada após uma enquete, nas terras ianques, onde oferecia ao leitor a escolha de matar ou deixar viver o mais famoso dos sidekicks. |
A personificação carismática e atraente da morte, por Neil
Gaiman, em Sandman.
Em contraponto com a figura medieval, um esqueleto com foice, a Morte é retratada, aqui, com uma roupagem dark wave. |
Flash desintegrado ao tentar salvar nosso universo da antimatéria.
Na época, um grande impacto entre os leitores. Até então, era incomum encontrar a morte de personagens de primeiro escalão nas HQs. |
O dínamo propulsor para inserir Bruce Wayne na sombra do morcego: presenciar o assassinato dos pais.
A morte como ferida traumática na família. |
A namorada do Demolidor, Elektra, morta por um dos seus piores inimigos.
A morte como ato de crueldade. O homem como lobo do próprio homem. |
A HQ "A Morte do Super-Homem" é um dos grandes exemplos de estratégia de vendas por parte das editoras. |
Independente das intenções editoriais, ao lidarem com a morte, os
personagens nos oferecem uma afinidade com nossa natureza. Os “gibis”,
inofensivos por muitos, podem nos servir de espelho, nos conduzindo à
experiência de nossas possibilidades existenciais, tanto no aspecto reflexivo
ou catártico. Afinal, encarar a finitude de nossas vidas é o passo essencial para
o filosofar.
2 comentários:
a-do-rei!
Parabéns mano,muito bom.
ZEUS
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